Hoje vamos falar-te dos cravos e da sua simbologia na cultura portuguesa.
O craveiro é uma planta que pode alcançar cerca de um metro de altura. As suas flores são os cravos, que atualmente, ultrapassam as 300 espécies.
A cor original da flor do craveiro, ou seja, do cravo, é um púrpura rosado, com várias pétalas recortadas. Contudo, existem outras cores, híbridas, como o branco, vermelho, amarelo, e diversas tonalidades, muitas vezes fruto de misturas de pigmentos.
Foto: Plantei |
As origens do cravo são europeias, e algumas espécies emanam um aroma delicado, o que as leva a serem utilizadas na fabricação de perfumes.
O habitat ideal para esta planta são os solos quentes, arenosos, férteis, bem drenados e com pouca humidade. No entanto, exigem regas frequentes e são sensíveis à falta de arejamento.
Os cravos podem ser perenes, dão flor durante o ano, ou anuais, cuja tendência é florescer no verão.
A simbologia dos cravos remonta à história grega, onde era utilizado nas coroas para as cerimónias. Posteriormente, no Renascimento, era associado à fidelidade matrimonial, e na Coreia ao amor pelos pais.
Em Portugal, e porque amanhã é celebrado o 44º aniversário da Revolução do Cravos, também conhecida como a Revolução do 25 de Abril, o cravo vermelho é o símbolo da revolução e da liberdade. Já os cravos brancos simbolizam as mães que já morreram.
Revolução dos Cravos. Foto: Conexão Lusófona |
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Autor: Susana Martinho
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