Foto: Jacqueline Ausier |
A exposição é realizada pela Fundação Bienal de São Paulo com a colaboração do Museu de Serralves. Traz até ao Porto projetos de 14 artistas e tem como objetivo: um entendimento comum sobre a importância das relações entre o Brasil e Portugal no mundo artístico.
A difusão da arte contemporânea a nível global faz parte do compromisso de ambas as instituições.
Em Serralves, a exposição está a cargo do curador Jochen Volvz e do diretor adjunto do museu, João Ribas.
As obras que vão ser apresentadas (pinturas, esculturas, vídeos e instalações) ilustram os principais pontos comuns da exposição realizada no Brasil entre setembro e dezembro de 2016. Pontos estes como a reflexão sobre as condições de vida na atualidade e o papel da arte contemporânea na mobilização das pessoas.
Foram encomendados cinco pavilhões a ateliês de jovens arquitetos do Porto para a apresentação, que vão estar distribuídos por vários locais do Jardim. As obras apresentadas são da autoria de Gabriel Abrantes, Jeremy Deller e Cecilia Bengolea, Pricila Fernandes, Barbara Wagner e Benjamin de Burca, e Jonathas de Andrade.
No dia da exposição, no exterior, Carla Filipe vai apresentar uma obra construída a partir da recolha de plantas comestíveis não-convencionais, Alicia Barney vai mostrar o Vale de Alicia e a música estará presente na obra sonora de Öyvind Fahlström.
Dentro do museu podem ser observadas obras de Lais Myrrha, Lourdes Castro, Vídeo nas Aldeias, Leon Hirszman, Grada Kilomba e ainda uma instalação de Sonia Andrade na Galeria Contemporânea.
A segunda edição da Bienal de São Paulo, em Serralves, vai ter um catálogo ilustrado com imagens de todas as obras em exposição, com informação detalhada sobre os pavilhões e entrevistas aos arquitetos, contando ainda com o apoio do Ministério da Cultura brasileiro.
Para as pessoas com mobilidade reduzida, existe um percurso alternativo sem limitações de acesso (com exceção dos pavilhões do lago e Prado das Aromáticas).
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Autor: Susana Martinho
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