O canto das aves

By Susana Martinho - maio 13, 2018



Sabias que o canto das aves tem uma aprendizagem vocal semelhante à que ocorre nos seres humanos?
Em plena Primavera, são diversas as sonoridades com que nos deparamos diariamente. Os pássaros expressam-se através do canto, e se és um amante da Natureza, hoje trazemos-te a lista das aves mais comuns do Parque da Cidade do Porto.

Em primeiro lugar temos o Pardal-comum que, por coexistir com o Homem, é observável em todo o território.
Foto: Rui Pereira
Segue-se o Pato-Real, uma espécie facilmente identificável devido à coloração caraterística. O som genuíno do "quak-quak" é o ex-libris vocal destes animais.
Foto: Larissa Souza


A Garça-Real, por sua vez, é facilmente observável, em parte, devido ao seu tamanho que pode alcançar 1 metro de altura. As vocalizações desta espécie podem ser de uma comunicação dita "normal", um grito de guerra, ou ainda um chamamento de alarme (caraterizado por ser mais grave e agressivo).
Foto: Birdbook


O Galeirão-Comum é conhecido por ser uma ave tímida, de corpo preto (à exceção do bico) com uma vocalização curta e aguda.

Foto: F. Barraqueiro

A Galinha-d'Água é bastante semelhante ao Galeirão-Comum, sendo por vezes confundidos devido ao corpo preto - o que os torna discretos. No entanto, para além das diferenças visuais, nomeadamente em torno da cabeça, o canto da Galinha-d'Água é ainda mais curto e apresenta uma tonalidade mais grave.

Foto: Thijs Valkenburg
O Guincho-Comum, ao nível das tonalidades físicas é o inverso do Galeirão-Comum, uma vez que tem o corpo branco e a cabeça preta. É uma gaivota de porte pequeno que tem um canto semelhante às gaivotas d'asa-escura e argêntea, apesar de ser menos agressivo e mais grave.

Foto: João Edgar
A Gaivota d'asa-escura é a espécie de gaivotas mais comuns em Portugal e tem uma vocalização aguda e alta.

Foto: Jacqueline Ausie
Por fim, a Gaivota-argêntea é facilmente confundida com a Gaivota d'asa-escura devido às suas semelhanças físicas e vocais. Contudo, o canto desta espécie é ainda mais agudo e oscila entre pausas e os famosos "gritos".

Foto: Jacqueline Ausier


Autor: Susana Martinho
                                                                                                       

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