Margarida: a flor do amor

By Susana Martinho - maio 22, 2018



É conhecida por malmequer, bem-me-quer, entre outros. Desde os tempos antigos que é utilizada como símbolo de amor e felicidade.

A Margarida, Bellis Perennis, é uma flor simples, bastante comum nas ruas do Porto, uma vez que gosta de estar junto aos caminhos e pastos de erva rasteira.

Foto: Susana Martinho
Porque adoram o sol, os malmequeres são tipicamente primaveris e representam a pureza (associada à cor branca das pétalas), a inocência, a sensibilidade, a infância, a juventude, o amor, a virgindade, a paz, a bondade e o afeto.

As origens antigas, trouxeram-lhe diversos significados ao longo do tempo.

Na Idade Média, as mulheres apaixonadas pelos cavaleiros, colocavam uma coroa de margaridas em torno dos escudos dos seus amados; quando queriam aceitar uma proposta de casamento, elas colocavam na cabeça uma coroa de margaridas.

Foto: Susana Martinho
Na medicina popular antiga acreditava-se que a margarida tinha poderes de cura para doenças oftálmicas (o nome, em inglês, Daisy, vem da expressão "day's eye”, o olho do dia). Esta flor também era usada para limpar e curar ferimentos, baixar a febre e para disfarçar os cabelos brancos.

Também nos contos populares, os pais alimentavam os filhos com malmequeres para impedir o seu crescimento e, dessa maneira, ficarem anões, uma vez que esta caraterística era muito apreciada nas cortes para o entretenimento.

Atualmente, os apaixonados retiram as pétalas em busca de uma resposta (bem-me-quer ou mal-me-quer?) na esperança de que seus corações de amantes encontrem reciprocidade de sentimento. É uma prática divertida para todas as idades que passa de geração em geração.

Foto: Susana Martinho
Presentear margaridas a uma pessoa significa prometer-lhe um amor fiel e verdadeiro.

                                                                                                                                       Read in English
                                                                                                                          Autor: Susana Martinho

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